quinta-feira, 21 de junho de 2007

Casa Cor China

Acabo de voltar de São Paulo. O cinegrafista Luís André e eu fomos cobrir a Casa Cor (na foto, um dos ambientes montados no Jockey Club de SP). Amigos paulistas que não pude rever: me desculpem, foi realmente muito corrido. Aproveito o espaço aqui para convidar todo mundo a assistir ao Casa&Cia na quarta-feira que vem, dia 27, às 22h. A mostra está lindíssima, fiquei de queixo caído com a ousadia dos arquitetos e designers na maior parte dos 67 ambientes. Lá a moda está muito próxima da decoração, é possível ver direitinho que as cores que desfilam nas passarelas são as mesmas em evidência no design de interiores. Muito cinza, prata, off white, p&b... tudo muito fino, luxuoso! Isso sem contar na madeira, a preferida em vários espaços, cobrindo pisos, paredes e mobiliário. Espero que vocês gostem tanto quanto eu!

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E não é que uma grande amiga é nova moradora de Pequim? De lá ela nos envia relatos divertidíssimos e muito interessantes sobre como está sendo esse início de vida no oriente. Sobre moda, aqui estão suas primeiras impressões:
"Nas ruas, aliás, muita chinesa usa roupas curtésimas. Saias e vestidos, mas sobretudo shorts jeans. Todas são magras, muito cabelo pintado, encaracolado artificialmente. (...) No súper e lojas de cosméticos tem cremes branqueadores."
É, parece mesmo que somos opostos. Geográfica e culturalmente. Cremes branqueadores? Deusulivre! De qualquer forma, nas capas de lá só dá guria de cá (Vogue China).

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Schlafsgutt

Tenho uma dificuldade enorme em encontrar roupas para dormir. Não gosto da palavra pijama. Não gosto de camisola simplinha de algodão, nem de muita renda ou babados. Sou meio chata pra isso mesmo. Alguém sabe onde posso comprar peças bacanas, diferentes e confortáveis em Porto Alegre?

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Dica para o fim de semana

Não há cabelo que suporte o atual clima de Porto Alegre. Ondulados, repicados, crespos e até os lisos nipônicos estão totalmente frizz. A alta umidade e a chuva incessante não perdoam e, por isso, resolvi adotar o "preso casual".

Faço um rabo-de-cavalo meio solto e prendo as partes mais curtas, desde a franja (que quase não existe mais) até as laterais. Vou fazendo pequenos nós e unindo um a um com grampos e presilhas à base do rabo. Fica tudo bagunçado, mas na verdade é bem prático e os fios rebeldes não aparecem tanto. A dica funciona bem para cabelos longos e com várias tonalidades, já que as cores vão se revelando por baixo das mechas presas. Quem tiver mais sugestões comente aqui, vamos nos ajudar porque São Pedro não tá nem aí pros nossos cabelos :)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

My Motherboard, My Self

Eu era daquelas que demoram no mínimo uma hora para se arrumar. Para não CAUSAR mais tanto em casa, desenvolvi técnicas específicas para driblar o atraso e otimizar o resultado frente ao espelho. Escolhia o que devia vestir na noite anterior. Muitas vezes colocava a roupa para ver se ficava bem. Pensava nos acessórios e no que iria fazer no cabelo já deitada na cama. Cheguei até a desenhar e descrever a roupa num caderno para não esquecer quando acordasse no dia seguinte. Funcionou: minhas manhãs ficaram maiores, meu trabalho mais produtivo e eu já não causava mais em casa.

Depois de semanas de paz com o guarda-roupa, uma tristeza enorme começou a pegar. Me via choramingando pras minhas saias e casaquinhos, sem criatividade na hora de escolher as peças e misturar cores... fiquei triste triste triste de marré-de-ci.

Então pensei:

Afinal, qual é a graça de ser mulher e não causar com as roupas?

Foi quando voltei à velha forma! Feliz, ousada, incentivando meus vestidos e bolsas a saírem do armário e... demorada. Uma hora no mínimo para me vestir. Sempre, sempre causando!!!

P.S. fundamental: tô que nem a Carrie Bradshaw naquele episódio ("My Motherboard, My Self") em que o laptop dela pifa. No lugar de uma caveirinha, meu lentium apita como um gato gemendo de dor, mas uma dor cadente e pontual. Me sinto perdida, chateada e apavorada com o que pode acontecer com meus arquivos tão importantes. Mas em uma coisa eu seria diferente: aceitaria sem titubear a "bolsa" azul da Apple que o Aidan ofereceu em troca e que ela esnobou ;)

domingo, 3 de junho de 2007

Casa, tv e moda, não necessariamente nessa ordem

Saiu na semana passada, mesmo assim quero dividir com vocês a entrevista que dei pra minha querida amiga Marianne Sholze do caderno TV+Show da Zero Hora. A foto foi tirada pelo Ricardo Duarte no jardim de inverno da nova redação da TV. O texto não tem a ver com moda, mas justifico a presença aqui no blog com a gambiarra de descrever meu modelito: blusa de malha Tok, saia de lã com barra de renda Refúgio Urbano, meia-calça de buclê e botas de couro Zara. O colar com flores de cetim foi presente da sogra, comprado na Quincy.

Talk show: Casa nova & Cia para Maria
O dia-a-dia de Maria Paula Letti, 26 anos, é cercado de decoradores, designers, arquitetos, engenheiros e afins. E não apenas no programa Casa&Cia, produzido, editado e apresentado por ela na TVCOM. Há pouco, a jornalista encarou, como qualquer mortal, a árdua tarefa de encontrar um ninho para morar. Pensa que foi fácil?

Teu trabalho facilitou a missão ingrata de procurar um lar? Ou foi difícil como para qualquer mortal?

Maria Paula -
É difícil, sim, mas não é ingrata. Como foi uma procura a dois, o trabalho quase não influenciou. Tínhamos nossos desejos e nos frustramos algumas vezes, mas nos divertimos bastante nesse processo. É importante curtir cada etapa, mesmo que não saia sempre como planejado.

Os estilos e opções que tu vês diariamente no Casa&Cia te ajudaram a definir a decoração ou até atrapalharam, por serem tantos?

Maria Paula -
Nas gravações, conheço tantos projetos lindos que quanto mais encho os olhos com idéias novas mais custosas ficam as escolhas em casa. Confesso que ainda não definimos a decoração, mas sei que aos poucos nosso lar vai ter a nossa cara.

Tu viste uns 80 apartamentos antes de te decidires, é isso? Já dá para largar a TVCOM e virar corretora de imóveis?

Maria Paula -
Bem que poderia, né? Hoje em dia a gente busca tanto um diferencial na carreira, quem sabe esse: jornalista, apresentadora de TV e corretora de imóveis. Seria a única! :)

Falando sério agora: o que é o mais legal em fazer o Casa&Cia?

Maria Paula -
Parece clichê, mas é o contato com o público. Especialmente na gravação do quadro Transformação, em que modificamos o ambiente da casa de um telespectador. Fico muito emocionada com as expressões dos ganhadores ao entrarem no espaço transformado. Já chorei, já dei gargalhadas... Cada dia é uma história diferente, e essa é a minha maior recompensa.