quarta-feira, 23 de abril de 2008

Arrivederci

Às vezes a gente precisa de uma virada. Uma chacoalhada na vida, um impulso externo que te leva pra qualquer lugar. Mais ou menos como ser derrubada por uma onda. Aquela confusão toda debaixo da água, os braços pra esquerda, as pernas pra direita, o cérebro tentando equilibrar o corpo e evitar um desastre. Quando a gente levanta, tudo mudou. São esses movimentos, resultado da nossa vontade de cutucar o desconhecido, que fazem a vida ser tão emocionante. Que provocam sensações ambíguas, de uma extremidade que até assusta.

E é bom se assustar. O medo faz com que a gente dê valor pras coisas que eventualmente podemos perder. Começa uma batalha contra os fantasmas que temos em nós mesmos, uma batalha pra preservar aquilo que existe de mais caro nas nossas vidas.

Minha vida virou. E eu tô morrendo de medo. E cuidando pra preservar o que já conquistei, que é muito, muito importante pra mim. Então MUDEM COMIGO! Acessem o Vida Feminina. E troquem os links para o novo endereço do meu blog:

http://www.clicrbs.com.br/banhodeloja

Confissão de adultescente: no fim de semana, tudo o que eu mais quero é ficar que nem essa moça da capa da Vogue de 1947. Eu mereço.

Todas capasVogue UK aqui

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A/C Maria Paula Letti

Entre as coisas que eu mais gosto de fazer estão ouvir
admirar
aconselhar
descobrir.
Observo muito mais do que falo.
Sou fascinada pela vida, pelas esquinas, pelos caminhos, pela trajetória. Torta, não reta. Amo não ter chegado ao meu destino, e mais: sequer saber o que me espera. Agradeço por não ser pragmática, por ser intuitiva, por deixar estar, por ser leve e não seca, por imaginar. Juntar histórias, pessoas, dramas sem dramatizar. E quando encontro um bilhete de estacionamento de seis anos atrás no meio do livro das Mil e Uma Noites? Me lembro de quando ganhei este livro. E de como era a minha vida naquela época. Descubro que sou outra
outra melhor.
Nada é mais intenso do que descobrir. Descobrir que crescer é bom, mas dói. E que tem uma porção de coisas assim.
Quero ser profunda
profunda no que eu acredito
profunda no que eu sinto
e viver profundamente cada calçada, cada casa, cada etapa.
Ter 27 e não 30.
Prefiro ter errado do que nunca ter tentado.
Vivo em ciclos. De dois anos e meio...
ainda bem. Coisa chata saber tudo sobre tudo o tempo todo.
Por (in)segurança escrevo isso pra mim, pra que eu nunca me esqueça de como me sinto hoje, na certeza de que amanhã já não sou a mesma.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Enquete

update 14.04 + e agora faltam 8 dias.
update 12.04 + faltam 10!
Faltam 12 dias para este blog migrar. Você vem comigo?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

I`m a model, you know what I mean?

Triste, muito triste.



Vi primeiro no TDUD?

domingo, 6 de abril de 2008

Nariz de cera pra contar que gastou no shopping

Se tem uma coisa que eu não sou é atucanada com o corpo. Claro que queria perder uns quilos, ter a pele naturalmente mais bronzeada e não ter que ficar horas no cabeleireiro pra conseguir o tom exato das mechas, mas se não me importasse com tudo isso também não seria mulher. O que eu quero dizer é que me irrito com gente que fala demais sobre peso. Que conta calorias em tudo. Que comenta a beleza - ou ausência de - física antes de qualquer outra coisa.

Talvez por isso eu não encontre nenhum problema na hora de gastar num shopping. Acho fácil. Não entrou o M, traz o G que eu não sou noiada. 40 tá estourando? Manda o 42. Já vi guria deixar de levar uma calça porque o número que ela considerava ser o seu - acho que era 36 - não tava servindo. Isso é não querer comprar, né?

Ah, mas eu tô sempre afim. Só não gosto mesmo é de provar calça jeans, vai saber. Então rumo à Renner. Hoje. Aventureira eu, né? Domingo, Iguatemi lotadaço, uma passadinha (e uma saia de cintura altíssima, porque eu sou volúvel) na Le Lis Blanc e, em seguida, 1h15 na Renner. E não é que encontrei tudo? Dois casacos, uma sapatilha, duas regatas básicas, duas meias-calças, uma polaina com lurex (bah, chora de perua), mais alguma coisa que tá ali em cima da cama e eu não lembro. Mais uns 20 minutos de fila - disparado o piooooor de lojas como a Renner - e uma volta pra casa feliz da vida (e ainda com economias). Na sacola tem 40, 42, M, G... e até tamanho único.

Música para pensar no fim de domingo:



Mouthwash, Kate Nash

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Usa

Para ler ouvindo Enjoy the Silence, melhor música ever.

Matelassê: carteiras, bolsas, jaquetas e tênis All Star. Tudo matelassê. Milionárias vão de Dior e Chanel.

Sandálias quase fechadas ou sapatos quase abertos, depende do ponto de vista: verniz em alta, com meia-calça grossa no inverno, sempre de saia ou vestido. Adoro, vocês verão nos meus pés.

Galochas: quem não tem a sua deve providenciar. Há meses já havia dito aqui.

Verde, violeta: cores da natureza direto para as roupas de inverno. Tudo junto misturado, que nem parreiral em época de safra.